Opiniões contrárias

Lewis Hamilton deu uma cutucada na RBR. O inglês disse que a equipe não pode ficar muito tempo sem o Kers se realmente deseja manter-se à frente da McLaren.

- Se conseguirmos as duas primeiras filas, vamos poder competir com nosso KERS. Eu não acho que eles (da RBR) conseguirão continuar muito tempo sem o KERS - disse, em entrevista ao site "Autosport.com"

Já Jenson Button tem uma visão diferente. O piloto acredita que Vettel ainda não mostrou o potencial do carro, que considera superior aos demais da modalidade.

- Ainda penso que há uma grande distância para os carros da RBR. Não acho que Sebastian esteja mostrando todo o potencial. Ele pode melhorar significativamente na próxima prova quando acertar o sistema de exaustão.

Mesmo sem usar o Kers no GP da Austrália, a RBR conquistou o primeiro lugar com Sebastian Vettel. O fato do circuito não ter uma grande reta foi decisivo na opção da escuderia. Para o GP da Malásia o diretor Christian Horner admitiu que seria necessário introduzir a tecnologia.

McLaren na cola da RBR

Apesar de exaltar o desempenho de Sebastian Vettel, que neste domingo venceu o GP de Melbourne com mais de um segundo de diferença para Lewis Hamilton, o chefe da McLaren, Mrtin Whitmarsh, afirmou que a RBR não pode relaxar.

-Nós deveríamos ter os dois carros no pódio. Lewis não foi tão rápido quanto Sebastian, mas também não estava tão longe dele. Ele (Vettel) está fazendo um trabalho fantástico, da mesma forma que Adrian Newey (projetista da RBR). Então temos que trabalhar duro, e é para isso que estamos aqui. A perspectiva agora é de um grande campeonato. Eles têm que continuar melhorando, e se eles não fizerem isso, iremos atacar. Mas tenho certeza de que eles continuarão forçando. Eles são uma boa equipe – disse em entrevista ao site "Autosport.com".

Sobre a melhora de rendimento da McLaren, que nos teste da pré-temporada em Bercelona não havia conquistado resultados expressivos, Whitmarsh acredita que a tendência é apenas evoluir.

- O pódio de Hamilton nos encoraja em relação aos testes, e estaremos mais críticos em Sepang. Os arranjos que fizemos certamente serão melhorados até o GP da Malásia e no resto da temporada.

Vettel comemora a vitória

Ter largado na pole position e chegar ao fim das 58 voltas do GP da Autrália não foi uma tarefa tão fácil como pode parecer. Pelo menos é o que diz Sebastian Vettel.

- O Hamilton pressionou mais, mas consegui controlar o carro no fim da corrida. Não foi fácil, mas estar na parte fechada da curva me facilitou na luta por posições. O tempo todo procurei manter a distância entre mim e Hamilton, mas ele diminuía algumas vezes - disse Vettel.

O alemão da RBR ainda apontou qual foi o momento mais importante para ele na prova:

- Depois de minha primeira parada, foi crucial passar o Jenson. Na segunda parte da corrida, eu não sabia o que acontecia com Lewis, se ele estava pressionado ou não. Mas ele veio com muita pressão para cima de mim, mas pude controlar o carro e aprender muitas coisas que vou aproveitar nas próximas corridas.

Em relação ao Kers, Vettel gostou da experiência, mas prefere avaliar melhor com o passar da temporada:

- Achei positivo, mas temos complementar algumas coisas em relação ao pneu. Nós tínhamos um pouco de receio antes da prova, não esperávamos parar tanto, não calculávamos isso. Em um circuito muito especial como esse, que não é ideal para ultrapassagens, vi que consegui passar o Jenson e para os pneus não foi um esforço tão grande assim.

Vettel vence com vantagem

A temporada de 2011 terminou como a de 2010: Vettel venceu a corrida, Alonso ficou preso por Petrov...

Após marcar a pole com facilidade, o alemão da RBR fez um verdadeiro passeio no circuito Albert Park, em Melbourne, e não foi ameaçado nas 58 voltas da corrida. Lewis Hamilton, mesmo com problemas na parte dianteira do assoalho, chegou em segundo com a surpreendente McLaren, e o russo Vitaly Petrov, da Renault-Lotus, foi o terceiro, subindo ao pódio pela primeira vez.

Os pilotos brasileiros até apareceram bem durante a corrida na Austrália, mas acabaram longe das posições esperadas. Felipe Massa fez uma excelente largada, subiu para quinto, travou um emocionate duelo com Jenson Button nas primeiras voltas, mas acabou apenas em nono, após ser superado por Fernando Alonso, que chegou em quarto. No entanto, após a corrida, o espanhol alcançou a sétima  posição graças à desclassificação de Sergio Pérez e Kamui Kobayashi, por irregularidades técnicas em seus carros.

Já Rubens Barrichello fez uma péssima corrida. Após escapar na primeira volta e fazer uma bela prova de recuperação, exagerou, bateu na lateral de Nico Rosberg em uma disputa de posição, rodou, trocou a asa dianteira e caiu para a 15º. No fim, ele acabou abandonado com problemas de câmbio. O alemão da Mercedes também parou. Mark Webber foi uma grande decepção, correu em casa, chegou um quinto, mal cruzou a linha de chegada e já parou.

A corrida

A Fórmula 1 prestou uma homenagem no grid às vítimas do terremoto no Japão. O barulho das corridas, voltou no momento da largada, que transcorreu tranquilamente para Vettel. Em quinto, Alonso fez a escolha errada ao ir por fora e acabou caindo para nono. Em oitavo, Massa, por sua vez, optou pela linha de dentro e subiu para a quinta posição.

Ainda na primeira volta, Barrichello se envolveu a uma disputa na freada para a curva 3 e saiu da pista, voltando apenas na última posição. Na segunda volta, Jaime Alguersuari, da STR, e Michael Schumacher, da Mercedes, se tocaram e tiveram que fazer um pit stop forçado por causa de problemas em seus carros.

Na terceira volta, em quinto, Massa começou a ser pressionado por Button, que não conseguia ultrapassá-lo na reta mesmo com o uso da asa traseira móvel. A disputa durou muito tempo, o que permitiu a aproximação de Alonso, que já havia se livrado de dois outros carros e havia subido para a sétima posição. Enquanto isso, Barrichello já havia subido para a 14º na sexta volta.

A disputa entre Massa e Button durou até a 12º volta, quando o inglês tentou a ultrapassagem no S de alta após a reta oposta, cortou caminho passando a frente e não devolveu a posição. Alonso aproveitou a oportunidade e também superou o brasileiro naquele momento.

Na liderança, Vettel viu sua vantagem começar a diminuir para Hamilton antes do primeiro pit stop, na 15º volta. Mas o inglês parou somente duas voltas depois e retornou na mesma posição depois de um trabalho ruim nos boxes. A vantagem do piloto da RBR cresceu para tranquilos seis segundos após o ocorrido com o rival na parada para a troca de pneus.

Button foi punido com um drive through, a cumprindo na 18º volta, duas antes de fazer seu pit stop para troca de pneus. Na 24º passagem, Barrichello já estava na nona posição após ultrapassar Kobayashi, mas errou feio a freada e acertou Rosberg na curva 3, o brasileiro recebeu um drive through. A confusão foi boa para Button, que ganhou duas posições.

A segunda rodada de pit stops começou na 27ª volta, quando Webber trocou para os macios. Alonso parou em seguida. Massa entrou nos boxes na 32ª, para colocar os duros e tentar ir até o fim da prova. O brasileiro acabou perdendo rendimento com os novos pneus, mais lento e que demoram a chegar mais à temperatura ideal quando estão na pista.

Vettel e Hamilton entraram juntos para a parada final na 36ª passagem. Mas o pit stop do alemão foi muito melhor, e a ordem de ambos ficou inalterada. O inglês começou a se preocupar por causa do assoalho na parte da frente do carro, problema causado por uma leve saída de pista do inglês. Petrov, que vinha em quarto, fez um belo pit stop na 37ª e assumiu o terceiro posto na 42ª, enquanto isso Webber, que já perdia rendimento, colocou os macios para tentar passar Alonso, novo quarto colocado.

Na 40ª volta, o novato Pérez começou com a volta mais rápida até aquele momento, o mexicano já estava na zona de pontuação com apenas uma parada. Após poupar pneus, ele avançava com facilidade pelo pelotão. Ele começou a pressionar Massa na 48ª, logo após Button passar o brasileiro, e assumiu o sétimo posto com a parada do ferrarista.

Com problemas no câmbio, Barrichello abandona a corrida a seis voltas do final, quando estava em 15º. Massa também sofria, tentando passar Sebastien Buemi, da STR, conseguindo somente na 55ª passagem, pegando a nona posição. Ao mesmo tempo, Alonso tentava roubar o pódio de Petrov, mas o russo não deu chance.

Na última volta, Vettel cruzou a linha de chegada com muita tranquilidade, mais de 22 segundos à frente de Hamilton, que se arrastou para chegar na segunda posição, seguido por Petrov, o terceiro.

Confira o resultado do GP da Austrália, em Melbourne (307,574 quilômetros):

1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 58 voltas em 1h29m30s259

2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 22s297

3 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 30s560

4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 31s772

5 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 38s171

6 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 54s300

7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m25s100

8 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1 volta

9 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta

10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1 volta

11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta

12 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - a 1 volta

13 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 2 voltas

14 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 3 voltas

Não terminaram:

Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 8 voltas/mecânico

Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 9 voltas/câmbio)

Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 36 voltas/acidente

Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 39 voltas/mecânico

Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 39 voltas/mecânico

Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 48 voltas/pane mecânica

Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - desclassificado

Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - desclassificado

Melhor volta: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m28s947, na 55ª

Vettel dá show na Austrália

Sebastian Vettel mostrou neste treino classificatório que não perdeu o apetite por poles. Após largar por dez vezes no posição de honra em 2010, Vettel começou a nova temporada em grande forma. Com o tempo de 1m23s529, marcada na metade da Q3, o alemão da RBR conseguiu a primeira posição com uma folga de mais de sete décimos sobre o segundo colocado, Lewis Hamilton da McLaren.

O inglês acabou com as chances de dobradinha da RBR, já que Mark Webber era o segundo até os momentos finais da sessão. Entretanto, Hamilton acertou uma bela volta e roubou o lugar do piloto australiano. Webber teve de se contentar com o terceiro posto, logo à frente de Jenson Button.

A Ferrari decepcionou mais uma vez. Chegou como favorita, mas está lutando muito para que seu carro fique na pista na pista. Fernando Alonso conseguiu apenas a quinta posição, Felipe Massa ficou em oitavo. O brasileiro cometeu um erro em sua última volta e rodou.

Rubens Barrichello ficou em 17º, não marcou nenhum tempo no Q2, o brasileiro rodou e ficou atolado na caixa de brita e não conseguiu retomar para o traçado, o que encerrou seu treino.

- Coloquei uma roda na grama, pelo que vi no telão, e meu carro saiu de traseira. Erro meu, fiquei fora do treino. O ritmo de classificação estava bem mais alto do que a gente achou. Mas perdemos tempo com o problema de câmbio nesta manhã. Então você fica apressado - diz Barrichello.

Para completar, Rubinho ainda foi superado pelo companheiro Pastor Maldonado, o venezuelano larga em 15º.

Além disso, o retorno da regra dos 107% já fez a sua primeira vítima. A Hispania, que não conseguiu tempo para alinhar com Vitntonio Liuzzi e Narain Karthikeyan. Neste ano, qualquer piloto que não conseguiu marcar um tempo dentro do limite de 107% da volta mais rápida da primeira parte não poderá correr. A Fia confirmou que a equipe espanhola está fora do grid neste domingo.

Michael Schumacher até teve chances de se colocar na superpole na parte final do Q2, porém o alemão cometeu um erro em sua primeira volta como jogo de pneus macios e acabou não conseguindo o desempenho necessário para entrar entre os dez. Ficou em 11º e foi um dos primeiros eliminados por apenas 89 milésimos.

Confira como ficou o grid de largada para o GP da Austrália:

1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m23s529

2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m24s307

3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m24s395

4 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m24s779

5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m24s974

6 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m25s247

7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m25s421

8 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m25s599

9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m25s626

10 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m27s066

Eliminados na segunda parte do treino classificatório:

11 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m25s971

12 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m26s103

13 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m26s108

14 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m26s739

15 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m26s768

16 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m31s407

17 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - sem tempo

Eliminados na primeira parte do treino classificatório:

18 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - 1m27s239

19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m29s254

20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m29s342

21 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m29s858

22 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m30s822

Não se classificaram (acima dos 107% da pole - 1m31s266):

Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m32s878

Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - 1m34s293

Dobradinha da McLaren

Pela manhã, a RBR fez o melhor tempo, já a tarde a McLaren tratou de mostrar uma reação, após os péssimos resultados da pré-temporada. A equipe inglesa fez a dobradinha no segundo treino livre para o GP da Austrália, no circuito montado no Albert Park, em Melbourne, e colocou Jenson Button na primeira posição do dia com o tempo de 1m25s854, 132 milésima à frente do companheiro Lewis Hamilton, o segundo colocado. Fernando Alonso ficou em terceiro.

Sebastian Vettel foi o quarto colocado, seguido pelo companheiro Mark Webber,o quinto. O australiano, mas rápido no treino livre de manhã, não conseguiu repetir o bom desempenho em casa à tarde. O alemão Michael Schumacher, da Mercedes, ficou na sexta posição, bem à frente de Nico Rosberg, o décimo.

Fellipe Massa, foi o melhor brasileiro do dia, com a sétima posição. Entretanto, ele deu show de escapadas ao longo das duas sessões de treinos livres, passando várias vezes na grama. Ele não se deu bem com a asa traseira móvel. Já Rubens Barrichello, da Williams, ficou em nono com o tempo marcado à tarde, quando a equipe inglesa se concentrou mais em achar o melhor acerto do carro para a prova.

Os treinos tiveram algumas rodadas, muitas travadas e Karun Chandhok pela manhã. O indiano acelerou demais, perdeu a direção  e acertou o muro de frente. O acidente não provocou bandeira vermelha, mas ele não andou mais. A Hispania não entrou na pista na primeira sessão, enquanto montava seu carro durante as atividades. A equipe espanhola só andou a pouco mais de dois minutos para o fim do dia. Os pneus Pirelli também foram destaque, com o desgaste pronunciado.

A Fota (Associação das equipes da fórmula 1) pediu para todos os times da categoria exibirem em seus carros adesivos com mensagens de apoio às vítimas do terremoto seguido de tsunami no Japão. Além das carenagens, os capacetes de pilotos como Massa, Alonso, Button, Trulli e D'Ambrosio carregavam mensagens ou estavam pintados nas cores do país. Antes da corrida neste domingo, será respeitado um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

Confira os tempos:

1 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m25s854 (61 voltas)

2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m25s986 (57)

3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m26s001 (48)

4 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m26s014 (54)

5 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m26s283 (53)

6 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m26s590 (45)

7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m26s789 (54)

8 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m27s101 (57)

9 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m27s280 (58)

10 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m27s448 (39)

11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m27s525 (31)

12 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m27s528 (44)

13 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - 1m27s536 (36)

14 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m27s697 (51)

15 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m28s095 (48)

16 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m28s376 (33)

17 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m28s583 (50)

18 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m29s386 (53)

19 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - 1m29s468 (23)

20 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m30s829 (35)

21 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m30s912 (23)

22 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1m31s002 (20)

23 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m32s106 (53)

24 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m32s926 (45)

25 - Karun Chandhok (IND/Lotus-Renault) - sem tempo (1)

26 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - sem tempo (1)

27 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - sem tempo (0)

Momentos descontraídos

Além de se preocuparem em ganhar prêmios e fazer melhores tempos nas corridas, os pilotos também tem que pagar alguns micos para alegrar seus patrocinadores. Ainda mais na semana que antecede as corridas, tudo para ganhar patrocinadores!

Vettel tosquiou algumas ovelhas

A embaixatriz Ashley Hart encontrou Massa e Alonso nos boxes

Webber e Ricciardo preparam um churrasco

RBR e Ferrari deixam McLaren para trás

A relação de forças não mudará muito em relação ao ano passado, com RBR e Ferrari dominando as atenções do público na primeira parte do campeonato. A diferença é a McLaren, que também andou bem em 2010, mas desta vez começa atrás, por causa dos problemas nos testes de pré-temporada.

Bernie Ecclestone aponta a equipe austríaca, RBR, e o piloto espanhol, Fernando Alonso da Ferrari, como os favoritos. Mesmo assim, o dirigente não acredita em vida fácil na busca pelo campeonato.

- Pelos testes é fácil apontar um dos pilotos da RBR e Fernando Alonso. Penso que Hamilton e Button terão alguns problemas esse ano, mas não acredito que será uma temporada dominada por apenas um piloto. Será disputada – disse, em entrevista ao canal BBC.

Pelas estatísticas, entre os pilotos, Sebastian Vettel, da RBR, e Fernando ALonso, da Ferrari, são os primcipais candidatos, com Felipe Massa e Mark Webber também na briga. Lewis Hamilton e Jenson Button, da McLaren, não podem ser descartados, é claro, mas os problemas no início podem comprometer o ano todo.

Vejamos os favoritos:

-Sebastian Vettel (RBR)

Mais jovem campeão da história da Fórmula 1, o alemão busca uma maior regularidade nesta temporada. Afinal, no ano passado, ele só liderou o campeonato após a corrida em Abu Dhabi, a última, quando a disputa pelo título estava acerradíssima. Cometeu alguns erros graves ao longo do ano, mas conseguiu se acertar após o acidente com Button no GP da Bélgica.

O desafio do alemão em 2011 é aproveitar o bom carro da RBR para ter um ano com menos sobressaltos. Entretanto, ele terá de enfrentar o maior desafio de sua carreira até agora: a pressão da defesa de um título, coisa que a maioria dos campeões do mundo dizem que é um dos momentos mais complicados.

-Fernando Alonso (Ferrari)

Bicampeão da Fórmula 1, o espanhol perdeu o título da temporada passada na última corrida, após um erro no momento do pit stop e ficar preso atrás de Petrov. Em 2011, mais entrosado com a Ferrari, onde chegou no ano passado, e com um carro bastante confiável, como deve vir ainda mais forte.

Apesar do vice-campeonato em 2010, Alonso cometeu alguns erros importantes na temporada passada. O maior deles aconteceu em Mônaco, quando bateu no terceiro treino livre e teve de largar no fim do pelotão, perdendo as chances de vitória na corrida. Em 2011, a meta é repetir a regularidade dos anos da Renault, quando raramente quebrava ou cometia erros.

-Felipe Massa (Ferrari)

O brasileiro teve um 2010 muito longe do esperado para ele, principalmente por causa dos problemas com o aquecimento dos pneus e pelo incidente do GP da Alemanha, quando teve que cedes a vitória a Alonso. Ele, que nunca fugiu de um desafio e já derrotou Kimi Raikkonen dentro da equipe um ano após o título mundial do finlandês, precisa mostrar novamente seu poder de reação e superar o bicampeão espanhol na preferência da equipe.

Sem vencer desde o GP do Brasil de 2008, quando foi um dos protagonistas de uma das mais emocionantes decisões de título da F-1 e ficou com o vice, Massa começou o ano bem. Ele se adaptou bem aos novos pneus Pirelli, menos resistentes e que exigem uma tocada mais suave. Desde os primeiros testes em Abu Dhabi, o brasileiro sempre esteve entre os primeiros. Além disso, o 150º Itália parece casar bem com seu estilo.

-Mark Webber (RBR)

O australiano foi a grande surpresa da temporada passada. Tido como apenas o segundo piloto da RBR, coadjuvante da então revelação Sebastian Vettel, ele liderou boa parte do campeonato e perdeu o título apenas no fim, após um erro na Coréia do Sul e corridas apáticas no Brasil e em Abu Dhabi. Entretanto, provou aos críticos que pode andar em alto nível na F-1.

Veterano de 34, Webber caminha para o fim de sua carreira. A RBR, por exemplo, só renovou seu contrato para esta temporada e existe a pressão dos dirigentes para a entrada de um jovem valor do programa de desenvolvimento da equipe. Cabe a ele provar, em 2011, que ele ainda pode andar bem por alguns anos na categoria.

-Lewis Hamilton e Jenson Button (McLaren)

Os ingleses da McLaren disputem o título durante boa parte da temporada passada, mas entram em 2011 com a dúvida na cabeça: como o carro da equipe vai reagir neste ano após os problemas de confiabilidade na pré-temporada? Os engenheiros do time estão trabalhando em soluções, mas as primeiras corridas prometem ser problemáticas.

Quanto aos pilotos, Lewis Hamilton andou muito bem na temporada passada e fez uma primeira parte bastante madura, marcando pontos e pensando em longo prazo. Entretanto, alguns erros nas últimas corridas do ano comprometeram a luta pelo bi. Nesta temporada, ele terá de lidar com a menor resistência dos novos pneus em seu estilo agressivo de pilotagem.

Campeão de 2009 com a Brawn GP, Jenson Button tem um estilo de pilotagem conservador, que o deve ajudar na tarefa de adaptação aos novos pneus. Ele foi um dos poucos pilotos a elogiar a novidade da Pirelli e pode acabar se dando bem. Entretanto, precisa ser um pouco mais agressivo em corridas-chave. Em 2010, o inglês pecou neste aspecto.

A dureza de ser uma RBR

Depois que a equipe austríaca levou o título de melhor equipe em 2010 e colocou Sebastian Vettel como vencedor mundial, seu sossego acabou.

Agora, o principal objetivo das outras "grandes" equipes é fazê-la se comportar como uma empresa de bebidas energéticas que comprou uma escuderia em crise (escuderia Jaguar em 2004). Lewis Hamilton mesmo declarou sua determinação em não deixar que "a equipe das bebidas" domine as pistas.

-A Red Bull não é um fabricante, eles são uma empresa de bebidas. É uma companhia de bebidas versus a história da McLaren e da Ferrari. Estou 100% certo que nem a McLaren, nem a Ferrari, nunca vão deixar isso (a vitória da RBR) acontecer. Nossos times têm o status que eles (a RBR) gostariam de manter - diz Hamilton.

Hamilton admitiu que a RBR, assim como a Ferrari, serão as escuderias mais difíceis de vencer. Para o piloto, ambas terão ritmo e confiança de sobra este ano.

- A confiança de Vettel, como campeão, provavelmente seja maior, mas eu diria ainda mais porque, pelo segundo ano consecutivo ele tem o carro mais rápido, ridiculamente rápido, mas isso tem Fernando Alonso, pelo que parece - analisa o piloto inglês.

Ah Hamilton não se esqueceu de Webber. O piloto aposta que Vettel será tão competitivo quanto em 2010, com a certeza de que, depois de um ano com muitos altos e baixos, Webber vá correr com mais força e consistência.

Mudanças preocupam os pilotos

Sebastian Vettel é um dos que mais reclamaram das mudanças tecnológicas, como o aumento do número de funções no volante e a asa traseira, sendo esta a maior preocupação em relação à segurança. Segundo Vettel, o novo sistema pode causar graves acidentes na pista, por isso ele não descarta uma greve de pilotos.

- A maioria dos pilotos concorda de que isso é um problema de segurança. O mais importante é que os pilotos estão juntos. Se todos nós concordarmos em algo, então podemos ser muito poderosos. Poderemos dizer: “Não, não vamos correr” – disse o piloto da RBR.

Mas antes de tomar medidas drásticas, Vettel afirma que os pilotos ainda vão procurar a FIA para conversar melhor sobre a questão.

- Isso não quer dizer necessariamente que vamos fazer uma greve. Vamos tentar achar uma solução com a FIA antes – afirmou. Fontes do jornal britânico "Mirror".

Tudo de novo...

A partir de agora é tudo do zero. Sebastian Vettel declarou que não terá vantagens e nem pressão. O ano será de muito trabalho para tentar se manter no topo.

- É bom olhar para o ano passado e para o que nós conquistamos, mas todos estão ansiosos e focados para o novo carro e para a nova temporada. Tudo começa do zero de novo. Estamos animados, já tivemos muitos testes agora e queremos correr novamente – disse o piloto

Vettel se disse animado com a possibilidade de começar a temporada na Austrália. Segundo o piloto, o Albert Park é um circuito especial.

- Nós sabemos o que significa começar a temporada na Austrália. É um lugar especial, com uma pista especial. É uma das poucas cidades que vivem a Fórmula 1 durante uma semana. Então, estou ansioso. Foi um inverno emocionante e o tempo do Natal foi importante para acalmar, mas desde fevereiro, estamos de volta ao ritmo. – entrevista ao site “Crash.net”.

Novidades nos pneus

A Pirelli anunciou que nesta temporada, os pneus terão uma cor específica no logotipo da marca, na lateral, que permitirá que os espectadores acompanhem melhor a estratégia de cada equipe.

- Eles permitirão a ambos os públicos - de televisão e ao vivo – dizer, em poucas palavras, qual equipe está usando quais compostos, o que será uma informação vital, já que os pneus são uma parte fundamental da estratégia da corrida deste ano- disse o diretor da empresa, Paul Hembery.

Vermelho: Super macio

Branco: Médio

Prata: Duro

Azul claro: Chuva intermediária

Laranja: Chuva

Amarelo: Macio

De acordo com as regras da modalidade, cada piloto terá disponíveis dois tipos diferentes de compostos de pneus a cada prova, além dos pneus de chuva, a serem escolhidos de acordo com a estratégia da equipe.

O preço de um barulho

Bernie Eccestone deixou bem claro sua opinião sobre ecologia: não faz parte da Fórmula 1, portanto também não faz parte de sua vida.

O acordo seria a partir de 2013 o uso de motores ecológicos seria obrigatório para todas as equipes.

- Eu sou muito, muito, muito, muito contra a mudança para um motor menor. Essas mudanças não têm nada a ver com o mundo da Fórmula 1. Elas teriam um custo muito alto ao esporte. Tenho certeza que os promotores perderiam em audiência e nós ficaríamos sem cobertura de TV – disse.

Ecclestone acredita que essa possível perda de audiência seria por causa da diminuição só ruído, já que os novos motores seriam menos potentes. Para o inglês, o barulho é um dos maiores atrativos do esporte, e sua ausência decepcionaria os fãs. Pessoalmente, eu adoro o barulho dos motores, já que estes dão um gostinho a mais na emocionante disputa, mas nem pela sua ausência eu deixaria de ver uma corrida. Bernie ainda declarou:

- Eu não vejo razão para o uso do motor. Tivemos o Kers e isso supostamente deveria ter resolvido o problema de que a Fórmula 1 não é verde. Eu venho falando com várias pessoas de diferentes estilos ao redor do mundo, e acho que só tem duas coisas importantes na Fórmula 1: uma delas é a Ferrari; a outra é o ruído do motor. Pessoas que nunca foram a uma prova respondem que gostam do motor quando vão a uma – disse.

A Fórmula 1 pode muito bem continuar com seu grande prestígio sem acabar com a natureza. A questão é o que vale mais, o ruído dos motores ou diminuição de poluentes na atmosfera?

Cedo demais

A pesar de ter se apressado em garantir Sebastian Vettel até 2014, a RBR ainda não conversou com Mark Webber, sujo contrato vai até o final da temporada atual.

Segundo Christian Horner, os dois pilotos vivem momentos diferentes na carreira. Além disso, o australiano teria concordado, no ano passado, a renovar seu compromisso anualmente.

- Mark está em um degrau diferente que Sebastian em sua carreira. Aos 34 anos, ele não está começando. Ele fez 160 corridas. Quando a hora chegar para Mark, se ele ainda tiver motivação, desejo e competitividade, é lógico que iremos conversar sobre estender o seu contrato. Mas é muito cedo para termos esta conversa no momento. Isso tomará o seu curso natural mais tarde neste ano – disse Horner.

Campeão em 2010, Sebastian Vettel assinou a prorrogação de seu contrato, com o novo acordo ainda recebeu 300% de aumento e alcançou o mesmo patamar salarial de Rubens Barrichello e Michel Schumacher.

Schumacher confiante

Michael Schumacher afirma que apesar do fraco desempenho em 2010, não se arrepende de ter voltado a pilotar na Fórmula 1. Recentemente, o alemão teve a notícia de que podera correr até os 50 anos mostrou segurança ao definir suas metas: competir pelo pódio e vencer. Depois de fazer o melhor tempo nos testes de pré-temporada, em Barcelona, Schumacher acredita que vai fazer um trabalho melhor no cockpit em 2011.

- No ano passado tudo era novo: o carro, a equipe, as estruturas... Foi emocionante, mas foi preciso me acostumar. Agora estou muito mais familiarizado com a equipe e nunca me arrependi da decisão de voltar - afirma Schumacher.

O alemão conta que a Mercedes trabalhou muito durante o inverno para dar forma ao carro nas zonas nas quais tinha identificado a necessidade de melhorar. Nico Rosberg também se mostrou otimista com o progresso da equipe.

- Nós não temos o carro mais rápido, mas estamos indo na direção certa. O tratamento é melhor, o carro tem mais aderência, e geralmente é mais divertido de conduzir. Estamos olhando certamente muito melhor este ano e nosso objetivo principal é melhorar as nossas performances do ano passado, temos uma boa plataforma para fazer isso - diz Rosberg.

Schumi também se mostrou seguro  quando os polêmicos pneus Pirelli.

- Os pneus serão os mesmos para todos os pilotos e todos sabem como usá-los. A chave é encontrar a estratégia para fazermos eles renderem ao máximo - explicou.

Borracha à prova

Olá pessoal, peço desculpas novamente por não passar novas informações, mas arrumei um tempinho para manter-los atualizados. Bem vamos às notícias:

Os pneus Pirelli são conhecidos, hoje em dia na F-1, pela sua durabilidade. Com o desgaste mais alto, são esperadas mais paradas nos boxes e os pilotos que conseguirem conservar os compostos de forma mais eficiente levarão vantagem. Para Fernando Alonso este será um ponto importante só campeonato, mas não será tão decisivo assim.

- Como sempre na Fórmula 1, o melhor carro, o mais rápido, irá vencer o campeonato no fim. Estratégia é importante, talvez uma ou duas corridas serão decididas por ela. Alguém muito rápido também pode tropeçar nela e perder a vitória. Mas você pode errar uma vez em 19 corridas ou ter uma boa estratégia uma vez, mas não em todas. Então, no fim, a coisa mais importante é ter o carro mais rápido e estamos trabalhando para isso - diz Alonso.

O piloto da Ferrari lembra que, diferente do ano passado, as estratégias de pneus irão variar muito. Ele acha que será mais difícil tomar decisões sobre a escolha de pneus e o momento da parada nos boxes.

- Existem muitas possibilidades este ano. Não é como no ano passado. Agora, algumas vezes será melhor sacrificar algumas voltas, andando mais lento, no fim do trecho, mas fazer um pit stop a menos. É uma decisão difícil. Precisaremos ser muito abertos e flexíveis.

Contrato confirmado

Apesar das especulações sobre a possível saída de Sebastian Vettel, a RBR confirmou que já fechou acordo com o piloto alemão para até o fim da temporada de 2014.

- Foi de comum acordo que prorrogamos o contrato de Sebastian até 2014. Ambas as partes queriam continuar a parceria, por isso não tivemos maiores problemas - explicou Helmut Marko.

Vettel já havia declarado seu sonho (como o de qualquer piloto) de correr pela Ferrari, essa confirmação da RBR põe fim à essa mudança.

Enquanto Vettel está garantido na equipe até 2014, seu companheiro Mark Webber ainda não tem seu futuro assegurado. O contrato dele vai até o fim desta temporada e ainda não foi renovada.

Vettel corre pela equipe desde 2009, mas a Red Bull apóia sua carreira desde 1998. Em 2007 e 2008, o alemão era uma das estrelas do time júnior da empresa, a Toro Rosso. Foi nesta época que chamou a atenção do mundo da Fórmula 1 ao vencer o GP de Monza, quando se tornou, aos 21 anos, o mais novo piloto a vencer uma corrida.

Schumacher poderá pilotar até os 50 anos

Michael Schumacher não pensa em parar, seu médico pessoal afirmou que Schumi poderá correr até os 50 anos. Prestes a iniciar a 18ª temporada na Fórmula 1, o alemão de 42 anos confirmou aos críticos que idade não é obstáculo.

A Mercedes já demonstrou interesse em prorrogar o contato com Schumacher para além de 2012, e o piloto teria se animado com a idéia.

- Claro que estamos abertos a discussões, porque ele se sente muito bem com a equipe. Michael está totalmente motivado e ainda pode dar muito à Fórmula 1 - declarou Sabine Kehm.

Schumacher dominou o quarto dia de testes em Barcelona, com 1m21s249. O tempo do piloto chegou a ser colocado sob suspeita, até ser confirmado pelos fiscais do circuito. Antes disso, o alemão foi questionado piloto ex-piloto canadense Jacques Villeneuve sobre sua motivação para correr após três anos de aposentadoria.

Rosberg faz o melhor tempo em Barcelona

O sábado começou chuvoso no último dia de treino em Barcelona. Pela manhã o único que conseguiu correr foi Lewis Hamilton, com 1m50s208. Outros pilotos chegaram a entrar na pista, mas nenhum marcou tempo.

Durante a tarde, a chuva não parou de vez, mas diminuiu um, apesar da pista molhada, Nico Rosberg, da Mercedes, foi o mais rápido do dia, fechando com 1m43s814 em 33 voltas, superando em sete segundos o tempo alcançado por Hamilton.

A segunda sessão ainda começou sob forte chuva. No decorrer da tarde o tempo foi melhorando, e os pilotos tiveram a chance de buscar as melhores voltas.

Correndo por fora, Pastor Maldonado, da Wiliams, fez a segunda melhor volta, com 1m44s333. Hamilton ainda tentou superar o venezuelano e o alemão até o minuto final do treino, mas o tempo alcançado de 1m44s560 não foi suficiente. Lembrando que em plena chuva forte, Hamilton fez um excelente tempo.

A Ferrari se limitou a dar apenas cinco voltas com Fernando Alonso, mas sequer teve seu tempo no cronometro. Antes mesmo do fim do treino da tarde, a escuderia já estava arrumando suas coisas para a viagem a Melbourne, onde será disputada a primeira prova da temporada no dia 27 de março.

Confira os tempos:

1- Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m43s814 (35)

2 -Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m44s333 (23)

3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m44s560 (33)

4 - Michael Schumacher (ALE/Mercedesi) - (5)

5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - (5)

Schumacher domina o dia

A Mercedes mostra estar se recuperando dos maus resultados da pré-temporada. Michael Schumacher marcou 1m21s249, com 365 milésimos de vantagem sobre o espanhol Fernando Alonso, sendo o segundo colocado. Entretanto, o tempo de Schumi chegou a ser colocado sob suspeita pela manhã, pois o alemão já havia marcado uma boa volta, mas que foi anulada por um corte da chicane que antecede a reta dos boxes. Mas, ele voou com pneus supermacios e sim cometer irregularidades. Nico Rosberg andou somente à tarde e ficou quase meio segundo atrás do companheiro.

O dia teve apenas uma bandeira vermelha, causada por um problema com o japonês Kamui Kobayashi, da Sauber. Ele ainda conseguiu a sexta posição. A Renault-Lotus colocou Nick Heidfeld na quarta posição, pouco à frente de Rubens Barrichello, que ficou com a quinta colocação. Barrichello foi o único piloto brasileiro a andar nesta sexta, à tarde quem correu pela Williams foi o venezuelano Pastor Maldonado, ficando quase dois segundos mais lento que o veterano.

Sebastian Vettel não conseguiu repetir o bom desempenho da RBR dos outros dias e ficou apenas na oitava posição. O alemão deu 64 voltas, a equipe apostou em simulações de trechos longos, para verificar a durabilidade dos novos pneus Pirelli.

Confira os tempos:

1 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m21s249 (67 voltas)

2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m21s614 (141)

3 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m21s788 (22)

4 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - 1m22s073 (67)

5 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m22s233 (89)

6 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m22s315 (98)

7 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m22s675 (72)

8 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m22s933 (64)

9 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m23s437 (138)

10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m23s653 (42)

11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m23s921 (26)

12 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m24s108 (11)

13 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m25s837 (57)

14 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m27s375 (46)

Mexicano domina o terceiro dia de testes

Desculpem a demora e o atraso nas postagens, estou correndo bastante, estudos...Mas faço o possível para mantê-los sempre atualizados. Vamos às notícias:

No terceiro dia de testes, Sergio Pérez, da Sauber, foi o mais rapido com 1m21s761. Em segundo ficou Felipe Massa, o que mais andou no dia, com 132 voltas no circuito.

A RBR, ficou em terceiro, com Mark Wbber que deu 97 voltas.

Barrichello teve problemas com a sua Williams que provocou uma bandeira vermelha, mas completou 105 voltas, ficando 876 milésimos mais lento que o tempo marcado por Pérez.

Schumacher continua enfrentando problemas, pela manha tinha sido o oitavo, mas subiu para quinto no fim do dia. O resultado, entretanto, ainda é muito aquém do que a equipe alemã pretende neste ano.

Confira os tempos (10/03/2011):

1 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m21s761 (94 voltas)

2 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m22s092 (132)

3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) -1m22s466 (97)

4 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m22s637 (105)

5 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m22s892 (89)

6 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - 1m23s541 (32)

7 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m23s990 (40)

8 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m24s233 (24)

9 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m24s334 (108)

10 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m24s779 (107)

11 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m27s336 (96)

12 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m34s485 (6)

Altos e baixos

A RBR continuou na primeira posição da última sessão de testes. Com o tempo de 1m21s865, marcada pela manhã, Sebastian Vettel foi o melhor do dia. O alemão foi 531 milésimos mais rápido que Sebastien Buemi, da STR.

Felipe Massa, único brasileiro na pista, ficou em terceiro pela manhã, mas caiu para quinto à tarde, quase um segundo mais lento que Vettel. Massa avalia as novidades aerodinâmicas no 150º Italia, colocadas no difusor, asa traseira e no escapamento.

Vitaly Petrov, da Renault-Lotus, ficou na terceira posição, logo à frente do inglês Lewis Hamilton, da McLaren, o quinto. Hamilton se recuperou após o oitavo lugar marcado pela manhã. A equipe inglesa ainda sofre para desenvolver o inovador MP4/26, que apresentou vários problemas de confiabilidade durante a pré-temporada.

Confira os tempos:

1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m21s865

2 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m22s396

3 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m22s670

4 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m22s888

5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m23s324

6 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m24s334

7 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m24s436

8 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m25s807

9 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m26s090

10 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m26s989

11 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m28s982

Webber fecha com o melhor tempo em Barcelona

Mark Webber termina o primeiro dia da última sessão de testes no topo da tabela de tempos. Com 1m22s544 em 97 voltas, feitas pela manhã, o australiano ficou quase quatro décimos à frente de Jenson Button, da McLaren. Vitaly Petrov, da Renault-Lotus, terminou em terceiro.

Apesar do melhor tempo da RBR, a atração do dia foi a McLaren. A equipe inglesa usou um bico fora do normal, com um calombo a frente e hastes com um sistema hidráulico presas às extremidades da asa. A novidade é um sensor para simular diferentes graus de flexibilidade da peça e não será usada em corridas.

Das principais apenas a RBR, McLaren e Renault-Lotus colocaram seus carros nesta terça-feira. A Ferrari, Mercedes e Williams optaram por iniciar a sessão de testes na quarta-feira. A Lotus, por exemplo, usou o dia para avaliar seus novatos. O italiano Davide Valsecchi andou no T128 pela manhã e marcou o sétimo tempo, mas rodou no fim da manhã. À tarde, o brasileiro Luiz Razia andou menos e só conseguiu ficar na décima posição. As condições pioraram muito.

A poucos minutos do fim da sessão, Sergio Pérez marcou o tempo de 1m21s176, um segundo melhor que o Webber, e seria o melhor dos testes na pista. Entretanto, a volta foi investigada por causa de uma suspeita de um corte de chicane no último trecho da pista. As investigações descobriram que Pérez cortou realmente a curva. O tempo do mexicano foi anulado e ele ficou com sua segunda melhor volta na quarta posição. Ele passou a maior parte do dia entre os cinco primeiros, apostando em trechos curtos na pista, e teve apenas um problema por causa de um pequeno vazamento de óleo em seu motor Ferrari.

Confira os tempos:

1 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m22s544 (97 voltas)

2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m22s910 (74)

3 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m22s937 (27)

4 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m24.117 (90)

5 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - 1m24s735 (20)

6 - Paul di Resta (ALE/Force India-Mercedes) - 1m25s039 (38)

7 - Davide Valsecchi (ITA/Lotus-Renault) - 1m25s406 (50)

8 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m26s004 (48)

9 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1m26s030 (31)

10 - Luiz Razia (BRA/Lotus-Renault) - 1m26s723 (11)

11 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m32s060 (57)

FIA vai analisar circuitos da F-1

A Fia anunciou que sua comissão analisará os circuitos da Fórmula 1, para sugerir mudanças que facilitem as ultrapassagens. A comissão acha que algo precisa ser feito nos projetos das pistas em vez de mexer apenas no regulamento. Neste ano já teremos o Kers e um desgaste mais pronunciado nos pneus.

Jean Todt, presidente da FIA, já havia cogitado mudanças neste sentido após lamentar as dificuldades que os pilotos tiveram no GP de Abu Dhabi. Fernando Alonso, da Ferrari, ficou preso por Vitaly Petrov, com uma Renault mais lenta, o que permitiu que Sebastian Vettel, da RBR, levasse seu primeiro título da Fórmula 1.

- Precisamos favorecer as ultrapassagens. Foi impossível em Abu Dhabi - disse Todt.

Uma ideia ruim

Mark Webber falou bem a respeito da nova "brilhante" ideia de Ecclestone. Embora a fabricante Pirelli ter recebido bem a ideia, Webber disse que grandes nomes que corriam bem em chuva, como Ayrton Senna, se revirariam dentro do túmulo.

- Pode ser mais emocionante quando temos algumas condições climáticas diferentes, o que já acontece. Mas experimente pensar em Jimmy Clark e Jackie Stewart e (Ayrton) Senna, os mestres da pista molhada. Jackie ainda está aqui, mas os outros dois estariam se revirando em seus túmulos se pensassem que nós teríamos chuveiros em volta da pista - disse.

Essa sugestão de colocar chuva artificial não é boa, afinal agora para atrair mais o público é necessário esse tipo de apelação.

- Não seria a maneira mais sofisticada para tornar o espetáculo mais divertido - criticou Webber.

Mudanças perigosas

As novas mudanças não agradaram muito. Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, não hesitou em demonstrar seu descontentamento com o novo regulamento. Ele criticou as alterações aprovadas pela FIA e disse que as regrar não tem nada a ver com a F1. O italiano reclamou da grande quantidade de botões no volante dos carros - incluindo os para controlar o Kers e o aerofólio traseiro móvel.

Sebastian Vettel também mostrou que teme essas mudanças. Para ele o mais preocupante é o fato dos novos pneus Pirelli não durarem, o que forçará os pilotos a fazerem pelo menos três pit stops. Com o alto nível de desgaste dos pneus, o piloto teme que a competição mude significativamente, mas, sem criticar a alteração, ainda afirma que o grande número de paradas pode deixar as corridas mais interessantes.

- Os pneus são muito diferentes daqueles do ano passado, mas, mais uma vez, são os mesmos para todos. Acho que a corrida vai mudar. A questão é saber se é algo bom ou ruim para nós. É difícil dizer agora, porque, obviamente, nós temos que primeiro ver como as corridas vão se desenrolar - afirmou Vettel

Para Vettel existem outros fatores determinantes na corrida.

- Além disso, temos a asa traseira, que deve facilitar um pouco as ultrapassagens. Só espero que não as deixe muito fáceis porque faria a corrida artificial. O KERS é o mesmo para todos por isso realmente não faz uma grande diferença. Há muitas perguntas, mas acho que só vamos encontrar a resposta real quando formos correr, de verdade - completou o piloto.

Novo capacete

Heidfeld apresenta seu novo capacete. As cores escuras foi a preferência do piloto e uma bandeira da Alemanha estilizada na parte lateral do casco. Realmente muito bonito, diferente e sem muitos emblemas, realmente de bom gosto!

Mais uma de Alonso

Fernando Alonso desapontou mais uma vez o governo da Espanha opinando sobre a nova lei que determina a velocidade máxima de 110km/h nas estradas do país. Alonso se diz contra à medida, tomada principalmente para reduzir o consumo de combustíveis.

- A 110 quilômetros por hora, é até difícil ficar acordado - disse o piloto da Ferrari ao jornal Marca

O espanhol defende a ideia de que, para reduzir o consumo e economizar energia, há medidas bem mais eficazes do que essa. Realmente tem mesmo, só que Alonso deve se lembrar que dirigir nas pistas da F1 é completamente diferente do que dirigir nas estradas.

Em resposta o ministro Alfredo Pérez Rubalcaba citou exemplos de outros países.

- Nas rodovias dos Estados Unidos, a velocidade máxima também é de 110 quilômetros por hora, e não tenho visto ninguém dirigir dormindo por lá - respondeu o ministro.

Claro que citar os EUA como exemplo não foi algo bem esperto do ministro, mas há varias formas de se reduzir o consumo sem diminuir a velocidade máxima de quilometragem. Mas, Rubalcaba acrescentou que a medida é temporária.

Insatisfação com o carro

A dupla britânica da McLaren não está satisfeita com o carro da escuderia, o MP4-26. Button e Hamilton reclamam que o construtor tem pouca aderência ao solo, e que os pneus Pirelli funcionam de forma diferente ao anteriores (Bridgestone), o que os leva a desconfiar do bom desempenho da máquina.

- Quando eu peguei o carro, a primeira reação foi 'uau, vamos arrebentar'. E não foi isso que aconteceu, pois o carro tem pouca pressão e os pneus trabalham de forma diferente. Mas realmente não há nada que me assusta de maneira negativa, então há muito que podemos melhorar - diz Button ao site espanhol "Marca.com"

- Gostaríamos de ter andado mais com o carro, mas felizmente, teremos mais tempo antes da primeira corrida - completa Hamilton.

Tanto Button quanto Hamilton foram os penúltimos a mostrar o novo carro nos testes de Jerez. O problema de confiabilidade citados pelos pilotos, segundo eles, limitavam a quantidade de tempo em pista, o que foi repetido mais tarde em Montmelo.

Chuva artificiais para mais emoções

Olá gente, peço desculpas pela falta de atualização, tentarei repor o que for mais importante, para interessados ai está.

A nova de Bernie Ecclesnone é querer molhar o asfalto de forma artificial para deixar as corridas mais radicais, pois é ele não está satisfeito com as medidas tomadas pelos dirigente sobre a falta de ultrapassagens para esta temporada.

- Olhem para as corridas que temos agora. Ultrapassar é quase impossível porque, no seco, existe apenas uma linha boa para os carros por causa da borracha no asfalto. A situação muda no molhado. Sempre tivemos provas emocionantes, por isso temos de pensar em fazer chuva... Temos circuitos com sistemas de chuva artificial e não seria caro adotar a solução em todas as pistas. Por que não no meio da corrida? Por 20 minutos ou nas últimas dez voltas? Talvez com um aviso dois minutos antes. O suspense estaria garantido e seria igual para todos - diz Ecclestone, em entrevista ao site oficial da Fórmula 1.

Até mesmo o chefão sabe que as regras das asas traseiras móveis serão um sucesso. Ele acha que existem outras maneiras de fazer isso e acha que apenas os telespectadores gostarão.

- Será muito difícil de controlar pelos comissários, porque a janela de uso é muito pequena. As chances de confusão são muito grandes, quase inevitáveis. Para mim, o sistema parece bem perigoso. E se as asas não voltarem à posição normal antes da curva e o carro perder pressão aerodinâmica? Poderemos ter acidentes. Temos de observar isso com cuidado.