O preço de um barulho

Bernie Eccestone deixou bem claro sua opinião sobre ecologia: não faz parte da Fórmula 1, portanto também não faz parte de sua vida.

O acordo seria a partir de 2013 o uso de motores ecológicos seria obrigatório para todas as equipes.

- Eu sou muito, muito, muito, muito contra a mudança para um motor menor. Essas mudanças não têm nada a ver com o mundo da Fórmula 1. Elas teriam um custo muito alto ao esporte. Tenho certeza que os promotores perderiam em audiência e nós ficaríamos sem cobertura de TV – disse.

Ecclestone acredita que essa possível perda de audiência seria por causa da diminuição só ruído, já que os novos motores seriam menos potentes. Para o inglês, o barulho é um dos maiores atrativos do esporte, e sua ausência decepcionaria os fãs. Pessoalmente, eu adoro o barulho dos motores, já que estes dão um gostinho a mais na emocionante disputa, mas nem pela sua ausência eu deixaria de ver uma corrida. Bernie ainda declarou:

- Eu não vejo razão para o uso do motor. Tivemos o Kers e isso supostamente deveria ter resolvido o problema de que a Fórmula 1 não é verde. Eu venho falando com várias pessoas de diferentes estilos ao redor do mundo, e acho que só tem duas coisas importantes na Fórmula 1: uma delas é a Ferrari; a outra é o ruído do motor. Pessoas que nunca foram a uma prova respondem que gostam do motor quando vão a uma – disse.

A Fórmula 1 pode muito bem continuar com seu grande prestígio sem acabar com a natureza. A questão é o que vale mais, o ruído dos motores ou diminuição de poluentes na atmosfera?